sexta-feira, 22 de abril de 2011

23 de abril - Dia Mundial do Escoteiro

Em todo o mundo comemora-se no dia 23 de abril o "Dia Mundial do Escoteiro". Esta data foi escolhida em homenagem ao Santo escolhido por Baden-Powell como padroeiro dos escoteiros, desde o início do Movimento.

"São Jorge nasceu na Capadócia no ano 303 da nossa era. Alistou-se como soldado de cavalaria aos 17 anos, e cedo se tornou conhecido por sua bravura. Conta a lenda que, numa determinada ocasião chegou a uma cidade chamada Salém, perto da qual vivia um dragão que diariamente devorava alguém escolhido por sorteio. No dia em que São Jorge chegou lá a sorte havia caído sobre a filha do rei, Cleolinda. São Jorge resolveu que ela não devia morrer, e então foi atacar o dragão que vivia num pântano nas proximidades, matando-o".

"Baden-Powell apresenta o padroeiro como um modelo a ser seguido pelos escoteiros, ponderando que não se deve desistir diante de um obstáculo, pois São Jorge "fez o melhor que pode e, finalmente, conseguiu superar uma dificuldade que ninguém ousara enfrentar".

“O dia de São Jorge é 23 de abril. Nesse dia todos os bons Escoteiros fazem questão de meditar sobre a Promessa e a Lei Escoteira”: A Promessa Escoteira, prestada por Escoteiros, Escoteiras, Seniores, Guias, Pioneiros e Pioneiras na cerimônia correspondente e renovada quando da passagem de um Ramo para outro, é a seguinte:" Prometo pela minha honra fazer o melhor possível para: Cumprir meus deveres para com Deus e minha Pátria; Ajudar o próximo em toda e qualquer ocasião; Obedecer à Lei Escoteira."


Sede arrumada

No dia 21 de abril foi realizada a chamada geral na sede. Com a coordenação dos Chefes Jader e Luiz, os Escoteiros fizeram uma limpeza na sede, foi a verdadeira arrumação.

A partir da arrumação será realizado um levantamento do material necessário a nossa sede escoteira.






segunda-feira, 11 de abril de 2011

Escotismo Militar - Relato do DCIM Ricardo Coelho


Caros Companheiros,
Lendo algumas manifestações a respeito da Equipe de Defesa Civil, devo colocar algumas considerações.
Essa equipe é composta por Pioneiros e Jovens Líderes para que haja uma participação social mais pró-ativa, preparada, partindo do Ramo Pioneiro, cuja prestação de serviços é uma das suas principais bases de atuação. Ninguém é obrigado a participar, mas quem o for, logicamente estará no exato cumprimento de sua contribuição de Pioneiro ao Escotismo e, principalmente, à Comunidade.
Logicamente, essa equipe deverá ser preparada. Ela jamais substituirá profissionais em suas áreas de atuação: bombeiros, paramédicos e soldados.
Entretanto, alguns Companheiros, com boa vontade, inequivocamente imagina que o preparo deles poderá ser militarizado e que o Escotismo é paramilitar.
Não é. Nunca foi!
Nos primórdios do Escotismo no Brasil, o poder governamental queria que o Escotismo fosse somente militar e atrelado ao Ministério da Guerra. Nem os educadores, nem os militares mais esclarecidos, apoiaram essa disposição. Logicamente, o argumento do Escotismo Militar era o fato de que muitos soldados se aderiram ao Movimento trazido ao Brasil pela Marinha de Guerra, esquecendo que a expansão inicial foi dada por um padre, um professor e uma enfermeira.
Devemos ler bastante sobre a vida de B-P. Ele foi um exemplo sob todas as circunstâncias, e não podemos resumir simplesmente que ele era um militar. É negar a postura mais bela do Fundador.
Devemos deixar claro que o Escotismo realmente nasceu dentro de meios militares. Não só o Escotismo, mas a indústria moderna e muitas outras coisas nasceram entre os militares – a instituição organizada mais antiga do planeta e que ainda é capaz de criar muitas coisas.
Portanto, não somos contra o militarismo. Mas não somos militares.
B-P foi militar. Na verdade, ele queria ir para a Universidade de Oxford, onde Sua Graça Baden Powell, seu pai, lecionou. Mas ele não foi aceito por ter um defeito: ele era pobre! Muito pobre! Um pastor anglicano, mesmo sendo professor, nunca ganhou muito bem, não existia pensões para viúvas, e a família era grande!
Passou num concurso do Exército e ele teve uma nota tão alta que a ele foi dispensada a Academia. Tornou-se Tenente na Índia, onde se destacou como espião. Um espião não pode ter postura militar.
Ele se destacou com uma inteligência rara, e, nessa inteligência, veio a declarar que um ator de teatro possui mais disciplina que um soldado. B-P era ator de teatro, também, e aprendeu a obedecer a ordens sem um superior a lhe passar. Obediência é uma coisa. Disciplina é outra – é fruto da obediência, mas é algo muito mais profundo. Não é simplesmente atender a comandos. É fazer de forma certa, como um comandante quer que se fizesse.
Em Mafeking ele colocou isso em prova. Os soldados tiveram de aprender trejeitos e truques teatrais para enganar um inimigo muito superior em número! E B-P liderava ataques sangrentos (sim, a batalha foi muito esganiçada) e ensinava costura para as mulheres, para manter o moral delas em alta!
Considerado herói, ele conheceu a Brigada dos Meninos, uma instituição de educação não formal (que até hoje existe, se querem saber!). O problema é que o sistema militar era o único conhecido para aplicação educacional na época. B-P criticava isso. Tanto que o próprio responsável pela brigada foi quem o incentivou a aplicar o que ele tinha na cabeça, tamanho entusiasmo que pegou. Eis a surpresa: sem a disciplina militar, os garotos deram excelentes resultados.
Vejam bem: ele não fez Academia. Ele escreveu um livro para oficiais que não versava ordens unidas (que ele não gostava) mas a uma verdadeira obediência: a disciplina. Ele ensinou aos soldados a serem o mais raro e difícil tipo de militar: o Batedor (Scout). O seu livro, Aids to Scouting, ensinava aos cadetes a serem livres de comandantes nas suas ações.
Escoteiro é aquele camarada que obedece por aceitar e não por imposição. Portanto, a chamada disciplina rigorosa, obtida com exercícios de ordem unida, é válida somente para as unidades com comando. Não é o caso do Escotismo. Para nós, a disciplina exige jogos de simulação e práticas teatrais.
É verdade que temos algumas ordens de comando. Somente para movimentações práticas e tornar as coisas mais rápidas. Por exemplo, para se hastear a Bandeira, dá-se comandos para que todos façam junto e em ordem. Ora, aprendi esses comandos quando fazia Educação Física. Já trabalhei com militares e sinceramente, muitos deles acabam sendo menos eficientes que os civis em algumas ações – e eles sabem disso. Há unidades militares que possuem menos rigor disciplinar que muitas empresas.
Baden-Powell não gostava da rigidez militar e isso chocou o Exército na época. Não fosse pelos seus tantos títulos heróicos e sua larga experiência, ele talvez teria sido até punido. Ele combateu em vida todo rigor disciplinar do Exército como da Escola.
Então, de onde ele se inspirou no Escotismo?
Vamos começar com uma notícia chocante: ninguém se torna um general sem preparo acadêmico. Mesmo no Brasil, para se chegar a esse nível, exige-se Doutorado. É difícil de acreditar que um dos maiores matemáticos do planeta foi o nosso ex-Presidente da República João Batista de Oliveira Figueiredo.
B-P estudou muito, embora não gostasse particularmente dos intelectuais. No combate, ele despertou-se do porquê os jovens eram mais motivados que na pacata Londres, onde encontrou severos ambientes viciosos. Leu Maria Montessori e John Dewey. As escolas falavam de Montessori. B-P praticou Montessori. Motivação é a palavra chave de B-P, e a grande educadora revelou que ele foi o que melhor pôs em prática a sua tese e foi quem comprovou que ela dava certo. Muitos outros educadores, como Piaget e Paulo Freire, embora geniais, não tiveram o mesmo sucesso da grande mestre.
Muitas vezes, numa comunidade de garotos muito pobres, onde a grande motivação deles é ser militar, podemos “brincar” de ordem unida, ou seja, praticá-la como instrumento motivacional. Aplique isso numa comunidade melhor situada social e economicamente, você verá os jovens desistindo e, muitos Escotistas, se enganando ao pensar que aqueles garotos não nasceram para o Escotismo. Que engano! Nasceram, sim. Eles não nasceram foi para o Regime Militar – coisa muito útil para a Infantaria do Exército, mas pouco eficaz para a Engenharia ou para o corpo de Submarinos da Marinha – e, na nossa FAB, pouco usual a não ser para o treinamento inicial.
De maneira alguma, estou abolindo a ordem unida. O jovem se motiva com isso ao descobrir que ele ganha mais tempo para jogos e atividades e ele se torna mais prático. Tenho uma regra que passo aos meus jovens, isso na época que fui Chefe de Tropa (não cheguei a essa posição que ocupo sem ter ralado um bocado!):
1.       Os jovens não precisam de muitos comandos para se formarem. Só digo “Firme!” usualmente em três ocasiões:
a.       Nas cerimônias com o Pavilhão Nacional;
b.      Quando chega uma autoridade, escoteira ou não, que nos visita de surpresa;
c.       Quando eles estão desorganizados. Aí, eles ficam até envergonhados porque é como se eu lhes chamasse a atenção.
2.       Não usualmente, nos desfiles, e os meus são muito ordeiros, também falo “Firme!” antes do Ordinário-Marche. Apenas como sequência de ordem, mais nada!
3.       Se eu ordenar “Cobrir”, a Tropa sabe que cada Patrulha perdeu um ou mais pontos! Eles não precisam que eu mande isso quando estendo os braços mandando-os formarem por colunas. Eles têm olhos para ver e medir se estão na posição certa.
4.       Escoteiros são discretos. No “Firme”, a única coisa que quero escutar é o eco da minha voz. Se ouvir uma arma da batida das mãos nas pernas (pode ser canhão ou, pior ainda, metralhadora), pontos serão cortados!
5.       E, para Lobinhos, sou bem mais rigoroso! Dou toda uma série de comandos sem dizer uma só palavra!
Vejam bem. Sou então mais rigoroso que os militares. Não dou ordem nenhuma e as quero ver muito bem cumpridas. Só que os jovens estão aplicando exatamente o conceito de disciplina: eles sabem o que eu quero sem eu dizer e executam.
No final de maio, Companheiros, farei mais um aniversário de Promessa como Escotista. Nesses 35 anos de Membro Adulto, confesso que tenho ainda muito para aprender, mas tenho um pouquinho a ensinar. Essas linhas acima foram a minha experiência e meu bom êxito. Como “escoteiro militar” (sim, já fui assim!), só colhi fracassos!
Sempre Alerta,
Ricardo Coelho

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Informativo aos Pais - IMPORTANTE


Em virtude da reestruturação da Equipe de Chefes e a campanha para o ingresso de novos associados, a reunião de pais marcada para esta quinta-feira (14/04) será cancelada.

Em breve será marcada uma nova reunião com a participação dos pais dos novos associados.

Duvidas a disposição.

Sempre Alerta.

Contato para esclarecimentos:
Chefe Luiz Severino
3723-5035/9811-8128

Sempre Alerta